O Maranhao bem-visto nas escolas de samba do Rio e Sao Paulo

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O Maranhao bem-visto nas escolas de samba do Rio e Sao Paulo



Herbert de Jesus Santos

(jornalista e escritor)

Joel Jacinto

(jornalista e pesquisador do carnaval)


O carnavalesco Joaosinho Trinta no Barracão do Salgueiro, nos preparativos do carnaval de 1974




 Não é por falta de bons temas, para samba de enredo, que o Maranhão não é bem-visto, sobretudo, no maior espetáculo da Terra proporcionado pelas agremiações

cariocas, nos suntuosos e concorridos desfiles na Cidade do Samba do Rio de Janeiro.E aqui, sabe desta importância, por ter um pesquisador e agente cultural sintonizado, pois o jornalista Joel Jacinto,estudioso por excelência da área, levanta o véu do nosso desconhecimento e evidencia, tintim por tintim, título, ano e que escola de samba do Rio, mais do que em São Paulo, cantou nossos motivos relevantes em seus shows nos concursos.   

Folgamos de orgulho e satisfação em ter a sabença de que, no carnaval de 1973, a União da Ilha do Governador apresentou I-Juca-Pirama, o monumental poema épico de Gonçalves Dias; por acompanharmos o noticiário, em cima do acontecimento, em que a Acadêmicos do Salgueiro foi campeã com Rei de França na Ilha da Assombração, em 1974,  quando o carnavalesco Joãosinho Trinta,  nosso conterrâneo, começou a derramar sua genialidade, mais latejante na Beija Flor de Nilópolis, realmente, de arquiteto da ilusão, culminando, por sua trajetória reluzente,  com sua consagração, em homenagem póstuma,  de nomear a Cidade do Samba  do Rio de Janeiro, em 2011.

  Se, em nosso raciocínio, destacamos o do Salgueiro quanto o samba mais bonito, pois melhor construído e mais melodioso, de todos os que nos reverenciaram, até então, possuímos reservas de sobra para considerarmos fracos Os Papagaios Amarelos na Ilha Encantada do Maranhão, com que a Grande Rio, em 2002, misturou alhos com bugalhos; Os Tambores da Mangueira na Terra da Encantaria,em 1996, em que venderam gato por lebre,  onde umas figuras manjadas daqui deram seus palpites, dos quais, nenhum  foi o de sonhar com rei, dá leão. Aliás, as mesmas “trepeças”,  observadas em certo carro alegórico da Beija-Flor, no de 2012, que desfilou, com financiamento do povo maranhense, os 400 Anos de  nossa Cidade,

São Luís, Poema Encantado do Maranhão, a pior performance e composição daquela,
em qualquer tempo, criticada por gregos e troianos, que entendem do riscado,
aqui e no Rio.Longe destes senões culturais, Joel Jacinto cumpre mais um bom trabalho para os queprecisam de uma fonte fidedigna, para debater ou fazer dissertação sobre o ponto proposto.         

MOTIVOS PARA SAMBA ENREDO

O poeta e jornalista Herbeth de Jesus Santos só nos ajudou  a reforçar esta pesquisa e reafirmo que nossos artistas, poetas, costumes, lendas, festas, magias  e encantos jáforam motivos de enredos para escolas de samba tanto do Rio de Janeiro como de São Paulo.

O que não faltam são alternativas para que o Maranhão seja enredos de escolas de samba. Assim aconteceu com a União da Ilha (I Juca Pirama - 1973), Salgueiro (O Rei de França na Ilha da Assombração – 1974), Renascença da Lapa (Touro Rei – 1982),União da Ilha (Sonha com Rei dá João-Joãozinho Trinta – 1990,) Unidos da Ponte (Marrom da Cor do Samba - Alcione – 1994), Mangueira (Os Tambores da Mangueira na Terra da Encantaria-1996), Gaviões Da Fiel ( O Príncipe Encoberto Ou a

Busca De Dom Sebastião Na Ilha De São Luís Do Maranhão- 1999),Beija-Flor (ASaga de Agotime, Maria Mineira Naê -2001),Grande Rio  (Os Papagaios Amarelos nas Terras Encantadas do Maranhão- 2002), Acadêmicos do Tucuruvi (São Luís do Maranhão, um universo de encantos e magias- 2009),Beija-Flor (São Luís – poema encantado do Maranhão–2012).

SUBENREDOS

E tem mais Maranhão citado em outros sambas enredos, principalmente quando a abordagem versa sobre festas, lendas e o símbolo maior da nossa cultura popular, o buma-meu-boi.No carnaval de 1987, a Vila Isabel viajou e buscou a ‘Lenda de Maíra’, e fez um bonito carnaval. Diretamente de Caxias-RJ, a escola de Samba Grande Rio já citou o Maranhão duas vezes em seus enredos. O primeiro foi
em 1996, com “Na Era Dos Felipes, O Brasil Era Espanhol’. E o segundo em 1999,
com ‘Ei, Ei, Ei, Chateau É Nosso Rei!’.A União da Ilha abusa em falar do Maranhão. Assim foi em 1996, com Assombração que citou algumas de nossas lendas com a personagem Nha Jança.Em 1992, a União da Ilha citou São Luís, dentro do
enredo ‘Sou mais minha Ilha’.Em 2008, a Mocidade Independente de Padre Miguel seu enredo teceu sobre a presença do "Encantado" Dom Sebastião, no utópico enredo "O Quinto Império: De Portugal ao Brasil, uma
utopia na história.


01 - União da Ilha - (I Juca Pirama - 1973)
02 - Salgueiro - (O Rei de França na Ilha da
Assombração – 1974)
03 -
Renascença da Lapa -SP (Touro Rei – 1982)
04 -  União da Ilha (Sonha com Rei dá João-Joãozinho
Trinta – 1990,)
 05- Unidos da Ponte
(Marrom da Cor do Samba - Alcione – 1994),
06 -  Mangueira (Os Tambores da Mangueira na Terra da
Encantaria-1996),
07 - Gaviões Da Fiel (O Príncipe Encoberto Ou a Busca De Dom Sebastião Na Ilha De São
Luís Do Maranhão- 1999)
08 -  Beija-Flor (A Saga de Agotime, Maria Mineira Naê -2001),
09 - Grande Rio (Os Papagaios Amarelos nas Terras
Encantadas do Maranhão- 2002).
10 - Acadêmicos do
Tucuruvi
(São Luís
do Maranhão, um universo de encantos e magias- 2009).
11-  Beija-Flor (São Luís – poema encantado do Amor– 2012).

O bumba meu boi em carro alegórico da Beija-Flor em 2012 .







                                                                                                                                               
                  

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