Mocidade Independente Turma do Saco: 40 anos, cantando e encantando.
Darlan Oliveira (*)
A Mocidade
Independente Turma do Saco, neste ano, completa 40 anos de existência. Como
parte das comemorações desta charanga quarentona, esta desenvolverá no carnaval
de 2014 o tema “Do saco à casaca, 40 anos de folia”. O tema sugere o próprio
desenvolvimento deste bloco organizado, que na época da sua fundação, em 12 de
fevereiro de 1974, era enquadrada na categoria charanga e, a primeira vez que
saiu às ruas de São Luís foi vestida de sacos brancos provenientes da embalagem
de trigo. Pintados e desfiados nas extremidades, os sacos, de material da
primeira fantasia passou a dar nome à brincadeira. O nome, a princípio, marca o
espírito descontraído e despretensioso dos jovens que a criaram sob a liderança
de José Henrique Franco de Sá, o Zeca Pilu, o seu primeiro presidente. Todos só
queriam se divertir, animar o bairro e sair cantando e tocando pelas ruas de
São Luís marchas e sambas de carnaval.
Independente Turma do Saco, neste ano, completa 40 anos de existência. Como
parte das comemorações desta charanga quarentona, esta desenvolverá no carnaval
de 2014 o tema “Do saco à casaca, 40 anos de folia”. O tema sugere o próprio
desenvolvimento deste bloco organizado, que na época da sua fundação, em 12 de
fevereiro de 1974, era enquadrada na categoria charanga e, a primeira vez que
saiu às ruas de São Luís foi vestida de sacos brancos provenientes da embalagem
de trigo. Pintados e desfiados nas extremidades, os sacos, de material da
primeira fantasia passou a dar nome à brincadeira. O nome, a princípio, marca o
espírito descontraído e despretensioso dos jovens que a criaram sob a liderança
de José Henrique Franco de Sá, o Zeca Pilu, o seu primeiro presidente. Todos só
queriam se divertir, animar o bairro e sair cantando e tocando pelas ruas de
São Luís marchas e sambas de carnaval.
Zeca Pilu já
tinha a experiência com bloco tradicional, uma vez que ele foi fundador do
bloco “Os Intocáveis”. Mas, este bloco não durou muito tempo e, acredita-se que
o vazio deixado no bairro, com a falta de uma brincadeira carnavalesca,
compeliu esses jovens à fundação da Turma do Saco. Além de Pilu, outros
fundadores tiveram significativa importância para a agremiação: Antônio Baima
(Tontonho), João Quim, José Henrique Quim (Zeco), José Ribamar Araújo (Zeca
Bacabal), Maria Bacabal, Beth, César Viégas, Joça de Serrote, Elesbão (Lelé),
Inaldo Loureiro, Luiz Fernando (Prego), Odila, Eliane de Serrote, Francisco de
Assis, Rogério Guayanaz (Ratinho), Reginaldo Guayanaz (Gago), Rosário Costa,
Enilde Guayanaz, Colozinho, José Costa, Maria Piedade (Dadinha), Vânia Baima
(Vaninha), Jesus Costa, Deco Costa, Serrote, Diquinho, Benedito, Nivaldo,
Magrão, Heleno Fournier, Jorge (Bodinho), Laurindo Teixeira, Teresa de Bebé,
Nonato Cavalcante, Antônio Cavalcante, Dedé, Raimunda Araújo (Dica Bacabal),
Eliézer, Socorro Cunha (Neném), Cosme Cavalcante, João Cavalcante...Na verdade,
é muito complicado nomear as pessoas que fundaram a Turma do Saco porque sempre
corremos o risco de cometer erros por omissão de nomes de amigos por falha de
memória. Por isso, convém esclarecer quando dizemos fulano, estamos, de fato,
nos referindo à família da pessoa, porque todos da família participavam cada
qual da sua maneira. Por esta razão, pedimos desculpas àquelas pessoas que
participaram da fundação e, por erro nosso, não estão relacionadas aqui.
tinha a experiência com bloco tradicional, uma vez que ele foi fundador do
bloco “Os Intocáveis”. Mas, este bloco não durou muito tempo e, acredita-se que
o vazio deixado no bairro, com a falta de uma brincadeira carnavalesca,
compeliu esses jovens à fundação da Turma do Saco. Além de Pilu, outros
fundadores tiveram significativa importância para a agremiação: Antônio Baima
(Tontonho), João Quim, José Henrique Quim (Zeco), José Ribamar Araújo (Zeca
Bacabal), Maria Bacabal, Beth, César Viégas, Joça de Serrote, Elesbão (Lelé),
Inaldo Loureiro, Luiz Fernando (Prego), Odila, Eliane de Serrote, Francisco de
Assis, Rogério Guayanaz (Ratinho), Reginaldo Guayanaz (Gago), Rosário Costa,
Enilde Guayanaz, Colozinho, José Costa, Maria Piedade (Dadinha), Vânia Baima
(Vaninha), Jesus Costa, Deco Costa, Serrote, Diquinho, Benedito, Nivaldo,
Magrão, Heleno Fournier, Jorge (Bodinho), Laurindo Teixeira, Teresa de Bebé,
Nonato Cavalcante, Antônio Cavalcante, Dedé, Raimunda Araújo (Dica Bacabal),
Eliézer, Socorro Cunha (Neném), Cosme Cavalcante, João Cavalcante...Na verdade,
é muito complicado nomear as pessoas que fundaram a Turma do Saco porque sempre
corremos o risco de cometer erros por omissão de nomes de amigos por falha de
memória. Por isso, convém esclarecer quando dizemos fulano, estamos, de fato,
nos referindo à família da pessoa, porque todos da família participavam cada
qual da sua maneira. Por esta razão, pedimos desculpas àquelas pessoas que
participaram da fundação e, por erro nosso, não estão relacionadas aqui.
Além de Pilu,
Zeca Bacabal, Assis, José Costa, Luiz Fernando (Prego), Bodinho, Preto da
Belira, Bazinho, e outros componentes foram presidentes da Turma do Saco.
Atualmente, a entidade é presidida por Márcio Cavalcante, tendo o deputado José
Roberto Costa como presidente de honra. Vale dizer que ambos foram criados no
Codozinho, participam da entidade desde a infância. O primeiro teve um irmão –
o saudoso Assis, que foi presidente. O segundo, é sobrinho também de um
ex-presidente, José dos Santos Costa, o Zequinha de Dona Elza.
Zeca Bacabal, Assis, José Costa, Luiz Fernando (Prego), Bodinho, Preto da
Belira, Bazinho, e outros componentes foram presidentes da Turma do Saco.
Atualmente, a entidade é presidida por Márcio Cavalcante, tendo o deputado José
Roberto Costa como presidente de honra. Vale dizer que ambos foram criados no
Codozinho, participam da entidade desde a infância. O primeiro teve um irmão –
o saudoso Assis, que foi presidente. O segundo, é sobrinho também de um
ex-presidente, José dos Santos Costa, o Zequinha de Dona Elza.
Na primeira
década de existência do bloco os seus principais compositores foram José
Henrique Quim (Zeco Quim) e Luiz Fernando do Rosário Linhares (Luiz Prego). Foi
com um samba dos dois que a Mocidade conquistou o seu primeiro título, no
carnaval de 1981. Depois, em 10984, veio o segundo título também com um samba
dos dois. Enfim, como mostra a linha do tempo da MITS, houve uma série de
sambas compostos por uma plêiade de compositores de variada estirpe, mantendo a
tradição que agora completa 40 anos.
década de existência do bloco os seus principais compositores foram José
Henrique Quim (Zeco Quim) e Luiz Fernando do Rosário Linhares (Luiz Prego). Foi
com um samba dos dois que a Mocidade conquistou o seu primeiro título, no
carnaval de 1981. Depois, em 10984, veio o segundo título também com um samba
dos dois. Enfim, como mostra a linha do tempo da MITS, houve uma série de
sambas compostos por uma plêiade de compositores de variada estirpe, mantendo a
tradição que agora completa 40 anos.
No curso da sua
história, a Turma do Saco se caracterizou como uma entidade carnavalesca de
belas fantasias.
história, a Turma do Saco se caracterizou como uma entidade carnavalesca de
belas fantasias.
Onze vezes
campeã do carnaval ludovicense na categoria bloco organizado, a Turma do Saco
jamais faltou no carnaval de São Luís um ano sequer. No interregno de 1974 até
hoje, participou de todos os carnavais com brilhantismo singular.
campeã do carnaval ludovicense na categoria bloco organizado, a Turma do Saco
jamais faltou no carnaval de São Luís um ano sequer. No interregno de 1974 até
hoje, participou de todos os carnavais com brilhantismo singular.
É justamente
desta participação que trata o tema e, consequentemente, o samba, que faz uma
sucinta linha do tempo para homenagear o bloco.
desta participação que trata o tema e, consequentemente, o samba, que faz uma
sucinta linha do tempo para homenagear o bloco.
Logo na
segunda metade dos anos 1970 as autoridades que cuidam da organização do
carnaval ludovicense perceberam que, como a Turma do Saco, muitas outras
brincadeiras surgiram com uma conformação idêntica marcada por foliões com
fantasias muito criativas e bonitas, embalados por baterias, com o mesmo ritmo
das escolas de samba. Por terem este formato, esses blocos passaram a ser
enquadrados numa categoria à parte que foi chamada de “bloco organizado”. De
fato, esses blocos ditos organizados eram miniaturas das escolas de samba, como
falava o samba de um deles: “...e trocaram a charanga por miniescola de samba”.
Interessa aqui observar que na passagem de charanga para bloco organizado, já
na segunda metade dos anos 1970, a entidade aditou ao nome original os nomes
mocidade e independente, passando a ser chamada de Mocidade Independente Turma
do Saco – MITS. Da mesma forma, no princípio, as cores branca, vermelha e preta
foram tomadas como as preferidas e características. Porém, jamais a entidade se
prendeu a essas cores no que diz respeito à confecção das fantasias. A entidade
sempre se deixou levar pelas cores do carnaval, àquelas que mais se adequassem
ao momento.
segunda metade dos anos 1970 as autoridades que cuidam da organização do
carnaval ludovicense perceberam que, como a Turma do Saco, muitas outras
brincadeiras surgiram com uma conformação idêntica marcada por foliões com
fantasias muito criativas e bonitas, embalados por baterias, com o mesmo ritmo
das escolas de samba. Por terem este formato, esses blocos passaram a ser
enquadrados numa categoria à parte que foi chamada de “bloco organizado”. De
fato, esses blocos ditos organizados eram miniaturas das escolas de samba, como
falava o samba de um deles: “...e trocaram a charanga por miniescola de samba”.
Interessa aqui observar que na passagem de charanga para bloco organizado, já
na segunda metade dos anos 1970, a entidade aditou ao nome original os nomes
mocidade e independente, passando a ser chamada de Mocidade Independente Turma
do Saco – MITS. Da mesma forma, no princípio, as cores branca, vermelha e preta
foram tomadas como as preferidas e características. Porém, jamais a entidade se
prendeu a essas cores no que diz respeito à confecção das fantasias. A entidade
sempre se deixou levar pelas cores do carnaval, àquelas que mais se adequassem
ao momento.
Notadamente,
esta categoria marcava outra especificidade dos blocos organizados – a
formatação. Muitos tinham diretoria, sede e, a exemplo da Turma do Saco
chegavam até a formalização, com estatuto publicado no Diário Oficial do
Estado.
esta categoria marcava outra especificidade dos blocos organizados – a
formatação. Muitos tinham diretoria, sede e, a exemplo da Turma do Saco
chegavam até a formalização, com estatuto publicado no Diário Oficial do
Estado.
Ao longo
desses 40 anos, as apresentações da Mocidade Independente Turma do Saco foram
motivadas por uma variedade imensa de temas, como se pode observar na linha do
tempo a seguir:
desses 40 anos, as apresentações da Mocidade Independente Turma do Saco foram
motivadas por uma variedade imensa de temas, como se pode observar na linha do
tempo a seguir:
Linha do
tempo da Turma do Saco
tempo da Turma do Saco
Ano |
Fantasia/Como desfilou |
Tema/Motivo/Samba[1] |
1974 |
Marchinhas, bloco tradicional, frevo, outros (variados) |
Olha onda iô, Turma boa, Carimbo, outras |
1975 |
Pirata |
também tocando músicas variadas |
1976 |
Marajá |
Saco é o nome da rosa[2] |
1977 |
Upaon-Açu |
Ilha dos amores |
1978 |
Quilombo dos Palmares |
Tróia Negra |
1979 |
Palhaço |
Alô palhaço |
1980 |
Caboclo do Sertão |
Quebra coco caboclo |
1981 |
Baile africano[3] |
Baile africano |
1982 |
Sol da meia noite |
Sol da meia noite |
1983 |
Circo |
Pintei meu circo no Saco pra mostrar na avenida |
1984 |
África |
Mãe África |
1985 |
Fonte do Ribeirão |
Por que chora a Fonte do Ribeirão |
1986 |
Folia no bananal |
Folia do bananal |
1987 |
Sambando nas estrelas |
Sambando nas estrelas |
1988 |
||
1989 |
||
1990 |
||
19991 |
Pierrot |
Pierrot |
1992 |
A África é aqui |
A África é aqui (samba de Ribão e de Escrete) |
1993 |
Saco Íris |
|
1994 |
Babaçu árvore dos deuses |
Babaçu |
1995 |
Clássico Sampaio x Moto |
Marcos Vinícius (Leitinho) |
1996 |
||
1997 |
Brincando de fofão (Alexandre Furtado Sá e Celso Brandão) |
|
1998 |
||
1999 |
Saco colorido – 25 anos |
|
2000 |
Marly humildade e amor (homenagem à Marly Abdala) |
Marly humildade e amor (Bily Valter, intérprete Celso Brandão) |
2001 |
A paz |
A paz |
2002 |
||
2003 |
Emílio Ayub |
Pichador apaixonado |
2004 |
Guarnicê de cinema |
O cinema no Maranhão |
2005 |
Atenas brasileira |
|
2006 |
Cacuriá de dona Teté |
|
2007 |
Radiola de reagge |
|
2008 |
Crioula 100 anos da Abolição |
|
2009 |
Pororoca |
|
2010 |
Mãe África (reeditado) |
|
2011 |
Bicho Terra |
|
2012 |
São Luís - a ilha bela e a fera |
|
2013 |
História do boi de orquestra[4] |
Bumba meu boi de orquestra o batalhão encantado |
2014 |
Do saco à casaca, 40 anos de folia |
Note-se que
até 1976 o samba não refletia o tema, nem a fantasia, predominava a
espontaneidade, a diversão, a brincadeira, as visitas de casa em casa, a
animação dos circuitos carnavalescos, a vivência original do carnaval de rua
ludovicense. Nesta fase, o bloco saía do Codozinho às duas horas da tarde e
retornava muitas vezes às duas da madrugada. Outra característica desta fase é
que se brincava todos os dias do carnaval e apenas na terça feira o bloco
recolhia mais cedo, porque neste dia a preferência era para a festa na sede.
Esta fase também é marcada pela ausência da competitividade. Toda sexta-feira
de carnaval ou sexta-feira gorda, como se costuma chamar, a comunidade limpava
e enfeitava a rua Euclides da Cunha. Era uma festa. Os moradores cediam suas
ferramentas e utensílios de limpeza para os rapazes fazerem o serviço pesado,
enquanto as moças cuidavam da decoração da rua. Todos contribuíam de alguma
forma com trabalho, material para a confecção de bandeirinhas, outros. A festa
da limpeza era um animado “banquete” com bebidas e comidas variadas. Tudo era
feito na maior animação e, claro, terminava em samba.
até 1976 o samba não refletia o tema, nem a fantasia, predominava a
espontaneidade, a diversão, a brincadeira, as visitas de casa em casa, a
animação dos circuitos carnavalescos, a vivência original do carnaval de rua
ludovicense. Nesta fase, o bloco saía do Codozinho às duas horas da tarde e
retornava muitas vezes às duas da madrugada. Outra característica desta fase é
que se brincava todos os dias do carnaval e apenas na terça feira o bloco
recolhia mais cedo, porque neste dia a preferência era para a festa na sede.
Esta fase também é marcada pela ausência da competitividade. Toda sexta-feira
de carnaval ou sexta-feira gorda, como se costuma chamar, a comunidade limpava
e enfeitava a rua Euclides da Cunha. Era uma festa. Os moradores cediam suas
ferramentas e utensílios de limpeza para os rapazes fazerem o serviço pesado,
enquanto as moças cuidavam da decoração da rua. Todos contribuíam de alguma
forma com trabalho, material para a confecção de bandeirinhas, outros. A festa
da limpeza era um animado “banquete” com bebidas e comidas variadas. Tudo era
feito na maior animação e, claro, terminava em samba.
A Mocidade
Independente Turma do Saco – MITS embora tenha sido criada por motivação
carnavalesca, sempre atuou para além da festa momesca. Caminhava de acordo com
os interesses da comunidade. Sua sede abrigava as festas de Natal, dia das
mães, dia dos pais, dia do ancião. A festa de São João era tão animada quanto o
carnaval. A vizinhança fazia barracas de palha, vendia comidas típicas,
bebidas, etc. Vários bois, quadrilhas e danças portuguesas se apresentavam no
Arraial do Saco, que era mesmo disputadíssimo. Provavelmente está aqui uma das
razões da longevidade desta agremiação carnavalesca – vida em comunidade.
Independente Turma do Saco – MITS embora tenha sido criada por motivação
carnavalesca, sempre atuou para além da festa momesca. Caminhava de acordo com
os interesses da comunidade. Sua sede abrigava as festas de Natal, dia das
mães, dia dos pais, dia do ancião. A festa de São João era tão animada quanto o
carnaval. A vizinhança fazia barracas de palha, vendia comidas típicas,
bebidas, etc. Vários bois, quadrilhas e danças portuguesas se apresentavam no
Arraial do Saco, que era mesmo disputadíssimo. Provavelmente está aqui uma das
razões da longevidade desta agremiação carnavalesca – vida em comunidade.
Uma outra
característica da MITS era a Barreira do Som. A Barreira do Som surge quando o
bloco organizado passa a competir. Para aquisição das fantasias, instrumentos,
adereços , alegorias, fazíamos várias promoções de eventos para arrecadar
fundos: rifas, bingos, festas, feijoadas, caranguejadas, sururu, vendas de
camisas, entre outras. As camisas eram muito concorridas pela comunidade, que
comprava e guardava para o dia do desfile. No dia do desfile, quem não estava
fantasiado, estava atrás da bateria vestido numa camiseta característica do
tema então apresentado. Nesse bloco estavam as mães, pais, parentes, aderentes,
novos e, principalmente, os mais velhos da TS. Messias Peru, Serrote, Eliézer,
Joana Palitó eram cadeira cativa entre essas cerca de duzentas ou trezentas
pessoas que iam atrás da bateria que o nosso saudoso Serrote batizou de “A
Barreira do Som”. Essa turma que fazia parte da Barreira do Som levava consigo
de cachaça a agulha. Se o carro alegórico quebrava, alguém da Barreira do Som
tinha uma ferramenta; se uma fantasia apresentava um defeito, alguém da
Barreira do Som tinha linha e agulha ou mesmo a famosa fita crepe que pra tudo
serve. Era também na Barreira do Som que iam os foguetes.
característica da MITS era a Barreira do Som. A Barreira do Som surge quando o
bloco organizado passa a competir. Para aquisição das fantasias, instrumentos,
adereços , alegorias, fazíamos várias promoções de eventos para arrecadar
fundos: rifas, bingos, festas, feijoadas, caranguejadas, sururu, vendas de
camisas, entre outras. As camisas eram muito concorridas pela comunidade, que
comprava e guardava para o dia do desfile. No dia do desfile, quem não estava
fantasiado, estava atrás da bateria vestido numa camiseta característica do
tema então apresentado. Nesse bloco estavam as mães, pais, parentes, aderentes,
novos e, principalmente, os mais velhos da TS. Messias Peru, Serrote, Eliézer,
Joana Palitó eram cadeira cativa entre essas cerca de duzentas ou trezentas
pessoas que iam atrás da bateria que o nosso saudoso Serrote batizou de “A
Barreira do Som”. Essa turma que fazia parte da Barreira do Som levava consigo
de cachaça a agulha. Se o carro alegórico quebrava, alguém da Barreira do Som
tinha uma ferramenta; se uma fantasia apresentava um defeito, alguém da
Barreira do Som tinha linha e agulha ou mesmo a famosa fita crepe que pra tudo
serve. Era também na Barreira do Som que iam os foguetes.
Agora, em
2014, a MITS presenteia os seus componentes, fundadores e simpatizantes, com um
tema que trata da sua própria história e promete um carnaval bom, bonito e
animado, com muita paz e alegria, para a felicidade dos foliões ludovicenses.
2014, a MITS presenteia os seus componentes, fundadores e simpatizantes, com um
tema que trata da sua própria história e promete um carnaval bom, bonito e
animado, com muita paz e alegria, para a felicidade dos foliões ludovicenses.
[2]
Primeiro samba autoral da entidade
Primeiro samba autoral da entidade
[3]
Foi a única entidade que obteve 4 troféus imprensa no mesmo ano: troféu
imprensa, cervamar/barril-81, troféu imprensa Jornal de Hoje, troféu imprensa
oficial’JornalPequeno, O Imparcial e Jornal do Dia, Rádio Timbira e Rádio
Difusora/Troféu imprensa da Madre Deus.
Foi a única entidade que obteve 4 troféus imprensa no mesmo ano: troféu
imprensa, cervamar/barril-81, troféu imprensa Jornal de Hoje, troféu imprensa
oficial’JornalPequeno, O Imparcial e Jornal do Dia, Rádio Timbira e Rádio
Difusora/Troféu imprensa da Madre Deus.
[4]
Não houve concurso nem passarela, porque o prefeito não fez o carnaval –
desfile na passarela.
Não houve concurso nem passarela, porque o prefeito não fez o carnaval –
desfile na passarela.
(*) Carnavalesco da Turma do Saco
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