Maranhão ganhará representação da Fundação Palmares
Até o fim do ano, será inaugurada a representação maranhense da Fundação Cultural Palmares, órgão federal vinculado ao Ministério da Cultura que tem a finalidade de promover e preservar a cultura afro-brasileira. O anúncio foi feito pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araújo, nesta terça-feira (2), durante reunião com a secretária de Estado de Igualdade Racial, Claudett Ribeiro, na sede da Seir, em São Luís.
“O Maranhão possui mais de 400 comunidades quilombolas certificadas sendo um dos estados com maior contingente de negros do país”, declarou Eloi Ferreira ao justificar que a representação é importante para a efetivação de políticas públicas voltadas para a comunidade negra.
Somente os estados do Rio de Janeiro, Bahia e Alagoas possuem representação da Fundação Palmares. “A reivindicação dos quilombolas maranhenses é antiga, mas hoje é uma realidade. Já estamos definindo o local da sede e quais serão os representantes do novo órgão. Além disso, vamos estabelecer parceria com o governo estadual para definir as principais ações a serem desenvolvidas”, destacou.
Ele disse que a Fundação trabalha em cima de duas metas básicas, de acordo com as propostas do governo Dilma Roussef, que são a erradicação da miséria e também do analfabetismo. Preocupada com a igualdade racial e com a valorização das manifestações de matriz africana, a Palmares formula e implanta políticas públicas que potencializam a participação da população negra brasileira nos processos de desenvolvimento do país.
Para a secretária de Igualdade Racial, Claudett Ribeiro, a criação e implantação da Fundação Palmares é um ganho para o estado. “Significa que temos agora um forte parceiro, uma entidade que em conjunto com o governo vai realizar ações efetivas que vão alterar a realidade dos quilombolas maranhenses”, declarou.
Durante a reunião, foi apresentada uma síntese das ações desenvolvidas pela Seir no primeiro semestre deste ano. Claudett Ribeiro também entregou ao presidente da Palmares uma proposta para a formalização de um Acordo de Cooperação Técnica visando ações integradas. “Esperamos apoio para a regularização fundiária das comunidades quilombolas, além de recursos para outras atividades”, revelou a secretária.
A estimativa da Seir é de que, no Maranhão, existem cerca de 600 comunidades quilombolas organizadas socialmente, mas que vivem uma realidade de exclusão, pois não têm acesso às políticas públicas.
Entre as propostas estão a realização de uma Caravana Quilombola para efetivar o mapeamento de terreiros de comunidades tradicionais, conhecendo suas tradições e religiões. E ainda, a realização do projeto Espaço da Gente Maranhense, voltado para identificar a diversidade étnica do estado, incluindo os nove grupos indígenas, a população negra e grupos como as quebradeiras de coco e os ribeirinhos
“O Maranhão possui mais de 400 comunidades quilombolas certificadas sendo um dos estados com maior contingente de negros do país”, declarou Eloi Ferreira ao justificar que a representação é importante para a efetivação de políticas públicas voltadas para a comunidade negra.
Somente os estados do Rio de Janeiro, Bahia e Alagoas possuem representação da Fundação Palmares. “A reivindicação dos quilombolas maranhenses é antiga, mas hoje é uma realidade. Já estamos definindo o local da sede e quais serão os representantes do novo órgão. Além disso, vamos estabelecer parceria com o governo estadual para definir as principais ações a serem desenvolvidas”, destacou.
Ele disse que a Fundação trabalha em cima de duas metas básicas, de acordo com as propostas do governo Dilma Roussef, que são a erradicação da miséria e também do analfabetismo. Preocupada com a igualdade racial e com a valorização das manifestações de matriz africana, a Palmares formula e implanta políticas públicas que potencializam a participação da população negra brasileira nos processos de desenvolvimento do país.
Para a secretária de Igualdade Racial, Claudett Ribeiro, a criação e implantação da Fundação Palmares é um ganho para o estado. “Significa que temos agora um forte parceiro, uma entidade que em conjunto com o governo vai realizar ações efetivas que vão alterar a realidade dos quilombolas maranhenses”, declarou.
Durante a reunião, foi apresentada uma síntese das ações desenvolvidas pela Seir no primeiro semestre deste ano. Claudett Ribeiro também entregou ao presidente da Palmares uma proposta para a formalização de um Acordo de Cooperação Técnica visando ações integradas. “Esperamos apoio para a regularização fundiária das comunidades quilombolas, além de recursos para outras atividades”, revelou a secretária.
A estimativa da Seir é de que, no Maranhão, existem cerca de 600 comunidades quilombolas organizadas socialmente, mas que vivem uma realidade de exclusão, pois não têm acesso às políticas públicas.
Entre as propostas estão a realização de uma Caravana Quilombola para efetivar o mapeamento de terreiros de comunidades tradicionais, conhecendo suas tradições e religiões. E ainda, a realização do projeto Espaço da Gente Maranhense, voltado para identificar a diversidade étnica do estado, incluindo os nove grupos indígenas, a população negra e grupos como as quebradeiras de coco e os ribeirinhos
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