CARLITOS TEVEZ PERDEU O PENALTY

Em jogo épico, Uruguai elimina Argentina
Equipe elimina dona da casa Argentina na decisão por pênaltis

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Uma partida épica, com idas e vindas e um final dramático, como um Tango. Assim foi o clássico em que o Uruguai eliminou a Argentina nos pênaltis após um empate por 1 gol no tempo normal e na prorrogação.

A partida começou quente e, na primeira chance, o Uruguai abriu o placar aos 5 mnutos. Forlán cobrou falta, Cáceres cabeceou, o goleiro defendeu e, no rebote, Pérez marcou de carrinho.

A Argentina não se assustou. Pelo contrário, partiu para cima dos rivais, Publicidade fazendo uso da posse de bola e, desta feita, não tardou para sair o empate. Messi, aos 18, fez grande jogada pela direita em um rápido contra-ataque e levantou na medida para Higuain cabecear e empatar a partida.

O jogo então ficou equilibrado. Prova disso é que cada seleção teve um gol anulado. Primeiro a Argentina. Messi cobrou falta e, outra vez, Higuaín mandou para a rede de peixinho, mas o bandeira deu impedimento aos 30 minutos. Cinco minutos mais tarde, Forlan cruzou, Lugano desviou no travessão e, após bate-rebate, Cáceres colocou no gol. Novo impedimento.

No final, tudo girou em torno do Uruguai. Primeiro, Diego Perez, que era um dos mais violentos em campo, acertou o volante Fernando Gago e levou seu segundo amarelo da noite. Antes do apito final, Forlan cruzou, Lugano desviou e a bola explodiu no travessão.

Na etapa final, o Uruguai não abdicou do ataque. Pelo contrário, fazendo uma cobertura eficaz, nem dava sinais de que estava com um homem a menos, sendo melhor na maior parte do tempo.

Após uma invasão de campo, o Uruguai começou a apostar nas bolas paradas com Forlán. Do outro lado, a Argentina apostava em Messi, que, em grandes jogadas, desequilibrava. O problema é que quase sempre, a bola parava em Muslera.

Quando o jogo caminhava para um final tranquilo antes da prorrogação, aos 41, o capitão Mascherano fez falta em Suarez e levou seu segundo amarelo, deixando ambas as equipes com dez jogadores em campo.

A Argentina ainda teve mais uma chance, com Tevez que, de falta exigiu grande defesa de Muslera. Já o Uruguai encerrou sua participação no tempo normal com uma bola que Forlan cabeceou por cima do gol.




Tempo extra - Na prorrogação, a Argentina começou a sentir a queda física. No primeiro lance, por exemplo, Messi tentou correr mas lhe "faltaram pernas". O Uruguai, por sua vez, mostrava muita força e usava isso como vantagem, dominando as ações.

O jogo era tenso e ganhava contornos de um tango dos mais dramáticos. Aos 13, o time da casa teve sua melhor chance na etapa inicial da prorrogação. Higuain disparou pela esquerda e bateu cruzado. A bola explodiu no pé da trave direita de Muslera e saiu pela linha de fundo.

Na etapa final de jogo, a Argentina foi para cima, mas havia um grande problema: Muslera. O goleiro uruguaio fez várias defesas e foi o grande responsável pela manutenção do empate.

Decisão na loteria - Pois então ficou tudo para a chamada loteria das penalidades máximas. Messi foi o primeiro a bater. Goleiro de um lado, bola do outro e placar aberto. A seguir, foi a vez de Forlan, que bateu forte, no centro do gol e alto. Burdisso cobrou no canto, com muita categoria e marcou o segundo da Argentina. Suarez, com muita força, colocou no canto.

Coube a Carlitos Tevez o primeiro erro. Ele bateu forte, mas entre o meio e o canto. Muslera defendeu. A seguir, Scotti colocou o Uruguai à frente e Pastore igualou a contagem para a Argentina.

Higuaín teve nos seus pés a sobrevida da Argentina na competição. A bola bateu no travessão, quicou fora e caiu dentro do gol. A bola do jogo estava nos pés de Cáceres. E ele não decepcionou: marcou o gol e garantiu o Uruguai nas semifinais da Copa América, em que terá o Peru como rival