São Luís ganha praça revitalizada
Foi feita a recuperação dos passeios e canteiros, incluindo reparos na pavimentação em pedra portuguesa, os serviços de poda, a remoção e plantio de espécimes vegetais e a recolocação da Mãe d’Água Amazônica.
Na véspera do aniversário de
406 anos de São Luís, a comunidade ludovicense terá mais um motivo para
celebrar. Hoje (7), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(Iphan) e a Prefeitura Municipal entregam, totalmente restaurada, a Praça Dom Pedro
II, a primeira da cidade. Com investimento de aproximadamente R$ 500 mil do
Governo Federal, por meio do Iphan, um dos destaques da obra é a restauração da
escultura Mãe d’Água Amazônica, que está de volta à praça.
A
recuperação dos passeios e canteiros, incluindo reparos na pavimentação em
pedra portuguesa; os serviços de poda, remoção e plantio de espécimes vegetais;
a recomposição de parte dos pisos cimentados e limpeza dos pisos; o acréscimo e
a substituição de bancos e lixeiras; a reforma completa do chafariz, incluindo
nova instalação de bombas, tubulações e iluminação, são outros pontos
relevantes da obra. Com a entrega da Praça Dom Pedro II, a população poderá
usufruir novamente de um importante espaço público que é Patrimônio Cultural
maranhense e referência em São Luís.
História
Situada na área escolhida por franceses, em 1612, para repouso, de acordo com o missionário Claude d’Abbevile, e primeira praça da futura cidade de São Luís, a Pedro II começou a ganhar forma em 1821, após intervenções do marechal Bernardo da Silveira Pinto de Fonseca. Em 1904, o largo constituiu-se em avenida, com a abertura de canteiros, passeios e alas, denominando-se Avenida Maranhense e, posteriormente, Avenida Pedro II, onde fica a praça homônima.
É neste
espaço que estão as principais instituições administrativas: Palácio dos Leões
(sede do Governo Estadual), Palácio La Ravardière (sede do Governo Municipal),
Tribunal de Justiça do Estado e a Catedral Metropolitana. É, também, uma área
de grande variedade estilística, edificações art nouveau, neoclássica e
pombalina. No início da década de 1950, a peça escultórica Mãe d’Água Amazônica
foi instalada no local, que passou a ser identificado como Praça da Mãe
d’Água. A escultura, premiada com a medalha de prata no Salão Nacional de
Belas-Artes em 1940, foi a última obra do escultor maranhense Newton Sá, que
faleceu no mesmo ano. Em 2005, a escultura foi retirada da praça e levada para
o Museu Histórico e Artístico, onde permaneceu até este ano.
0 comentários:
Postar um comentário