Praça Dom Pedro II é revitalizada e entregue à população ludovicense
A Praça Dom Pedro II, situada no Centro Histórico de São Luís, foi requalificada e entregue nesta sexta à comunidade. Com um investimento de R$ 500 mil, oriundos do Governo Federal, o serviço executado no espaço público foi fruto de uma parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura da capital maranhense. Um dos destaques da obra é a restauração da escultura Mãe d’Água Amazônica, que está de volta à praça. A população cobra fiscalização no ambiente, para impedir danos.
De
acordo com o projeto do Iphan, foi realizada a recuperação dos passeios e
canteiros, incluindo reparos na pavimentação em pedra portuguesa; os serviços
de poda, remoção e plantio de espécimes vegetais; o refazimento de parte dos
pisos cimentados e limpeza dos pisos; o acréscimo e a substituição de bancos e
lixeiras; a reforma completa do chafariz, incluindo nova instalação de bombas,
tubulações e iluminação são outros pontos relevantes da obra. Com a entrega da
Praça Dom Pedro II, a população poderá usufruir novamente de um importante
espaço público que é Patrimônio Cultural maranhense e referência em São Luís.
“A
população deve cuidar deste espaço, assim como protege sua casa. Tem que ter
educação patrimonial, seja por meio da escola, em casa e da imprensa. A
fiscalização fica de responsabilidade do Município. As pessoas têm que ter a
consciência que essa obra não é com dinheiro do Governo e sim com os seus
impostos, que pagam todos os dias. São Luís ainda será contemplada, em breve,
com mais obras”, frisou Kátia Bogéa, presidente nacional do Iphan.
SAIBA MAIS
É no
entorno da Praça Dom Pedro II que estão as principais instituições
administrativas: Palácio dos Leões (sede do Governo Estadual), Palácio La
Ravardière (sede do Governo Municipal), Tribunal de Justiça do Estado e a
Catedral Metropolitana. É, também, uma área de grande variedade estilística,
edificações art nouveau, neoclássica e pombalina. No início da década de 1950,
a peça escultórica Mãe d’Água Amazônica foi instalada no local, que passou a
ser identificado como Praça da Mãe d’Água. A escultura, premiada com a medalha
de prata no Salão Nacional de Belas-Artes em 1940, foi a última obra do
escultor maranhense Newton Sá, que faleceu no mesmo ano. Em 2005 a escultura
foi retirada da praça e levada para o Museu Histórico e Artístico, onde
permaneceu até este ano.
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