Vitória diária, com futebol e cidadania no Retiro Natal

SÃO LUÍS - Um gol a favor de dezenas de crianças e
adolescentes, de nove a 15 anos, moradoras da área do Monte Castelo. Eles são
beneficiados por projeto social desenvolvido pelo mecânico industrial José
Robson Soares, de 43 anos. A escolinha de futebol nasceu da vontade de abrir
horizontes e garantir um futuro melhor para quem nasce e é criado na área.
“A visão do projeto é tomar a atenção das crianças
que estão na rua e direcionar para atividades esportivas. A droga está solta,
principalmente no bairro em que moramos, o Monte Castelo. Por isso, o principal
objetivo é tirar o foco dessa realidade”, afirma José Robson Soares.
Tudo foi criado para evitar que as crianças e
adolescentes construam uma ponte com o mundo das mazelas, como drogas, crimes,
violência. Mas, sim, incentivando a construção de uma ponte com a cidadania,
com o futuro, com o crescimento. A construção de um elo que leve a horizontes
engrandecedores e capazes de transformar sonhos em realidade.
Atualmente, os treinos são realizados às terças,
quintas-feiras e domingos, o suficiente para tornar a vida dos integrantes do
projeto mais significativa, de modo que passem a objetivar o crescimento
pessoal e, quem sabe, até profissional, no ramo esportivo, que acaba, também,
sendo o sonho de muitos garotos. As atividades acontecem em um espaço de
recreação do bairro, a Quadra Retiro Natal.

Projeto -Foi
através do esporte, de uma escolinha de futebol, que o mecânico industrial José
Robson Soares viu como poderia contribuir para a mudança de vida, para a
transformação dos hábitos, principalmente, de cada um.
Hoje, a instituição criada por ele em outubro do ano passado atende cerca de 40 garotos, de baixa renda, moradores do bairro Monte Castelo, em São Luís. "Não tenho nem palavras para descrever como me sinto. É uma felicidade imensurável".
Como todo projeto, de iniciativa autônoma, as dificuldades não são poucas e a ação sobrevive do apoio da comunidade. Robson conta com a ajuda de alguns amigos, mais íntimos, que contribuem doando alguns materiais necessários para desenvolver as atividades oferecidas na escolinha, como bola, chuteiras e camisas.
Não tem sido o suficiente, devido à demanda, já que muitos querem participar do projeto. isso não é motivo para ele querer desistir, já que a iniciativa lhe completa para a formação cidadã. De um ser humano que luta pelo direito igual a todos: o direito a uma vida mais justa.

Fonte: JORNAL O ESTADO DO MARANHÃO - em A GENTE CONTA.
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