Chá literário sobre Maria Aragão

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Chá literário sobre Maria Aragão

Secretário Jhonatan Almada com o jornalista Euclides Moreira, Helena Heluy, a assessora da Semu, Lúcia Azevedo e demais autoridades no Chá Literário

O livro ‘Maria por Maria’ sobre a vida da médica maranhense Maria Aragão foi tema de debate em um Chá Literário promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, em parceria com o Departamento de Articulação Institucional e Ações Temáticas/Biblioteca Maria da Penha. O Livro foi publicado com apoio do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia /Fapema.


“Essa foi a segunda atividade externa da Biblioteca Maria da Penha, e nosso objetivo é poder fomentar essa discussão sobre pessoas e, principalmente, mulheres que deixaram sua contribuição na luta pelos direitos das mulheres e de toda sociedade”, disse Janaína Silva, bibliotecária responsável da Biblioteca Maria da Penha da Semu.

O chá aconteceu no Auditório da Biblioteca Pública Benedito Leite e contou com a presença do secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada; o autor do livro o jornalista e professor mestre da Universidade Federal do Maranhão, Euclides Moreira Neto; a ex-deputada Helena  Heluy; a diretora da Biblioteca Benedito Leite, Aline Nascimento; a chefe da Assessoria de Planejamento da Semu Lúcia Azevedo; professores e alunos do Iema.

A professora de Sociologia, Mércia do Iema, aprovou a atividade. “Essas atividades são oportunidades para que os alunos conhecerem os personagens que fizeram parte de seu estado e de sua realidade local além de promover o incentivo à leitura”.

Para Euclides Moreira Neto, autor do livro Maria por Maria, a atividade foi fundamental para mostrar às novas gerações o exemplo de Maria Aragão. “O livro é baseado em um depoimento que ela nos deu em 1980 antes de morrer. Ela fala de toda sua trajetória de vida, a dificuldade de sua família, sua luta para entrar na faculdade de Medicina. Maria foi uma das primeiras médicas de São Luís, em uma sociedade em que a imensa maioria das mulheres seguia o magistério, ela disse não eu quero ser médica”, disse Euclides.

O livro fala sobre a personalidade da médica. “O exemplo de Maria deveria ser seguido por todos porque ela foi uma mulher que esteve à frente do seu tempo. Esteve a frente nas suas ações, na sua postura política, na sua determinação de seguir seus ideais”, ressaltou o jornalista Euclides Neto.

Euclides Moreira Neto desmitifica, ainda, a imagem que muitos fazem sobre Maria Aragão. “Muitos se referiam a ela como uma mulher dura e fechada, mas ela era na verdade uma mulher extremamente humanista, igualitária e justa. Sua vida se baseou nisso”, salientou.

Sobre a Biblioteca Maria da Penha

A Biblioteca está situada nas dependências da Secretaria de Estado da Mulher, no Calhau, e é um espaço de pesquisa na área de gênero para estudantes, pesquisadores e sociedade em geral.

No ano passado a Biblioteca disponibilizou seu acervo literário na Feira do Livro de São Luís – FELIZ além de promover oficinas com adolescentes objetivando o entendimento de como as mulheres sofrem violência desde crianças até se tornarem mulheres e como o conhecimento pode minimizar a discriminação, o preconceito e a violência.

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