João ou Joãosinho Trinta – o arquiteto da ilusão

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João ou Joãosinho Trinta – o arquiteto da ilusão



Por Joel Jacinto

Quem seria capaz de substituir Fernando Pamplona no Salgueiro, ainda na década de 70. No meio de tantos profissionais que trabalhavam no barracão, surgia o nome do desconhecido João Clemente Jorge Trinta, o Joaosinho Trinta, ou João, carinhosamente chamado pelo Pamplona.

Era o ano de 1973, e a direção do Acadêmicos do Salgueiro buscava encontrar um nome para comandar o carnaval, e foi apontado por Fernando Pamplona, o de Joãosinho Trinta, um operário curioso e criativo da fábrica de ilusão do carnaval, pois tinha mania de catar isopor e sobras de laminados para recriar alegorias, no barracão do Salgueiro.

Joãozinho Trinta apresentou a proposta do enredo sobre as lendas do Maranhão para a diretoria do Salgueiro, e sua idéia foi reprovada, o que não o deixou desanimado. Já como carnavalesco do Salgueiro, em 1974, ele teve realizado seu sonho, e a proposta sobre o enredo do Maranhão vingou.

Assim o Acadêmico do Salgueiro levou para a passarela o samba enredo ‘O Rei de França, na Ilha da Assombração’, a escola sagrou-se campeão com um desfile inesquecível, e depois foi bicampeã, com ‘As minas do Rei Salomão’, também do Joãosinho Trinta, o que lhe credenciou a ser contratado pela Beija-Flor, onde estreou em 1976, com vitorioso enredo ‘Sonhar com Rei dá Leão’.

Depois com vários outros desfiles fantásticos, como o de 1989, que invadiu a Sapucaí com um monte de mendigos, no ‘Ratos e Urubus’, cujo samba enredo tinha um trecho bastante cantado: ‘larguem minha fantasia, deixem eu brincar meu carnaval’.

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