Menor desmente que viu Eliza ser morta

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Menor desmente que viu Eliza ser morta


Adolescente de 17 anos mudou depoimento e afirmou que teria levado Eliza para MG para "dar um susto"


O menor que teria participado do desaparecimento de Eliza Samudio negou, na noite da última terça-feira, em acareação com Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, que tenha presenciado o assassinato e esquartejamento da jovem. O adolescente de 17 anos, em depoimento anterior, tinha descrito uma tétrica cena em que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, estrangulava Eliza e depois jogava partes do corpo da ex-modelo para cães.As informações foram repassadas pelo advogado que defende o menor, Eliézer Jônatas de Almeida Lima, que afirmou que seu cliente tinha sido “pressionado” e, por esse motivo, tinha inventado trechos da história. Segundo Lima, o jovem “corrigiu” e “desmentiu” as primeiras versões.“O menor desmentiu toda essa cena dantesca de que houve a ‘finalização’ de Eliza e de que houve, vamos dizer, o esquartejamento dela e que parte do corpo tenha sido jogada para os cães. Isso não existe”, afirmou o advogado.Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, manteve as declarações prestadas nos últimos depoimentos. No começo da investigação, Sales afirmou ter visto Eliza Samudio machucada no sítio do atleta e apontou que Bruno estaria no grupo que levou a jovem até a casa de Bola, onde Eliza teria sido morta. Depois, o primo do goleiro mudou o depoimento e negou que Bruno estivesse no local, declaração que foi mantida por ele na acareação da última terça-feira.De acordo com Marco Antônio Siqueira, advogado de Sérgio Rosa Sales, os dois teriam chorado em alguns momentos durante a acareação. Siqueira apontou que a acareação entre o menor e seu cliente era esperada, já que ele considera que seu cliente foi apenas testemunha, sem ter participado do crime.“O menor disse que Sérgio não tem nada a ver com esse episódio”, afirmou Siqueira sobre a acareação na terça-feira.A polícia esperava pela acareação para esclarecer contradições entre os dois depoimentos. Os suspeitos foram ouvidos no Departamento de Investigações (DI), em Belo Horizonte, até às 20h da última terça-feira. Os delegados Edson Moreira e Wagner Pinto, os advogados de defesa, a mãe do menor, Cíntia Freitas – advogada da OAB que acompanha o caso – e uma escrivã participaram do confrontamento, em que foram lidos os depoimentos anteriores de Sérgio e do adolescente. Bola também esteve no DI, onde estaria prestando depoimento para esclarecer outro crime que não foi revelado pela polícia mineira.

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