Nesta quinta, na UFMA, tem exibição de ‘A Moça do Calendário’, de Helena Ignez, e abertura da mostra ‘Neopalafitas’, de Ribaxé
Nesta quinta, na UFMA, tem exibição de ‘A Moça do
Calendário’,
de Helena Ignez, e abertura da mostra ‘Neopalafitas’, de
Ribaxé
A Universidade Federal do Maranhão, por meio do
Departamento de Assuntos Culturais (Dac) da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e
Empreendedorismo (Proexce), movimentará a agenda cultural da cidade de São Luís
(MA) nesta quinta-feira (30) com duas atrações imperdíveis.
A primeira é a exibição do premiado filme
‘A Moça do Calendário’, de Helena Ignez, às 12h30, no Auditório Central da
Cidade Universitária Dom José Delgado da Ufma, no Bacanga. Aberta ao público, a
sessão de cinema integra a programação do Projeto Cine Guarnicê.
Já
às 19h, o designer e artista visual José de Ribamar Matos Junior (Ribaxé)
inaugura a sua exposição ‘Neopalafitas: Um Olhar Sobre o Vernacular’, no Palacete
Gentil Braga (rua Grande, 782 - Centro), em São Luis (MA). Contemplada pelo Edital
de Ocupação da Galeria Antônio Almeida, a exposição ficará aberta até 28 de
setembro/18, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Escolas e grupos poderão agendar visitas
monitoradas pelos telefones 98 3272 9360 e 3272 9362 ou pelo site www.cultura.ufma.br. Os dois eventos tem apoio da Fundação Sousândrade, TV
Ufma, Universidade FM e Ascom/UFMA.
Saiba Mais:
Cine Guarnicê: A Moça do Calendário.
Vencedor
de sete premiações no 41º Festival Guarnicê de Cinema, em junho deste ano, o
drama ‘A Moça do Calendário’, quinto longa de Helena Ignez, narra a história do quarentão Inácio,
interpretado por André Guerreiro Lopes. Sem emprego fixo, ela trabalha
como dublê de dançarino à noite e mecânico durante o dia. Quando não está nas
pistas ou operando veículos, seus pensamentos gravitam para um relacionamento
platônico com a bela garota que estampa o calendário da oficina.
No
elenco, André Guerreiro
Lopes, Djin
Sganzerla, Mario Bortolotto, Naruma Costa e Bárbara Vida. O filme é baseado em um roteiro escrito pelo marido da diretora,
Rogério Sganzerla, antes de sua morte, em 2004. O texto foi adaptado por Helena
e fala sobre as contradições do país, a luta de classes, as questões de gênero
e o sonho como agente libertador. O filme estreia nos cinemas brasileiros no
dia 27 de setembro/18, com distribuição da Pandora Filmes.
O
longa é um roteiro feminista em um universo masculino. Eu vejo o homem com
muito carinho, até porque o protagonista é um homem, o Inácio, mecânico de uma
oficina chamada Barato da Pesada. O filme tem muito humor, e é um humor que já
estava no roteiro do Rogério e eu mantive. Ao mesmo tempo adicionei algumas
questões muito importantes sobre o trabalho no século XXI, a Sociedade do
Cansaço - revela a diretora.
Premiações
Exibido
em mais de 15 festivais em 2017, entre eles a Mostra de São Paulo e o Festival
de Brasília, o filme foi premiado no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de
Santa Maria, como Melhor Filme – Voto Popular, Melhor filme do Femina -
Festival Internacional de Cinema Feminino, Prêmios de Melhor Filme Longa
Nacional, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Fotografia, Melhor
Montagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Ator no 41º Festival Guarnicê de
Cinema, além de ser elogiado pela crítica especializada.
‘Neopalafitas’, o olhar de Ribaxé sobre
o vernacular
As
20 pinturas produzidas pelo artista Ribaxé tem formatos diferentes e são
inspiradas e fundamentadas nas palafitas da ilha de São Luís, a mostra ‘Neopalafitas:
Um Olhar Sobre o Vernacular’, apresenta uma proposta de interpretação
conceitual, visual e gráfica para fins de elaboração de pinturas sobre papelão,
couro e telas. “Utilizo técnicas de pinturas mistas e o assemblage, com uso e
aplicações de referências físicas e materiais, acerca de uma temática sobre as
palafitas da cidade de São Luís do Maranhão”, disse Ribaxé.
“A
exposição está inspirada, associada e aplicada de forma conceitual aos estilos
dos pintores do neoplasticismo, estilo neoplástico e neoplasticista”, afirma
Ribaxé. Entre os autores referenciais para a mostra estão Piet Mondrian, Theo
van Doesburg e Wassily Kandinsky. “Não sigo o rigor estético e filosófico
desses autores, e sim, na demonstração e valorização da estética arquitetônica
vernacular dessas construções sobre palafitas, como representações visuais,
geométricas, abstratas e coloridas, em contrapartida à forma de representação
da estética de miséria e pobreza sempre associadas a elas, construídas com e
sobre paus extraídos de mangues, lixos e entulho”, explica o artista.


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