Arraial da Maria Aragão encerra com sucesso e se consagra como principal palco do São João 2018

As apresentações da noite tiveram início com o tambor de crioula de Maria Seguins. Logo em seguida, a quadrilha Rosa Amarela se apresentou para o público, bem como o boi de zabumba de Mestre Basílio. "Foi um dos melhores São João que tivemos. O público foi satisfeito em todos os ritmos e manifestações folclóricas. Já estou com saudades", afirmou o brincante do boi, Antônio Coelho, morador da Fé em Deus.
Quem também se apresentou no palco da Maria Aragão foi o grupo alternativo Baile de Caixa, que fez um passeio pelas manifestações culturais do Maranhão, utilizando elementos da quadrilha junina, dança do cacuriá, tambor de crioula e bumba boi. Após o show de Pinduca, quem continuou com as apresentações no arraial foi o grupo alternativo Companhia Marizés, o boi de orquestra Brilho da Juventude e o Boi de Morros encerrou a festa. Na Arena do Forró, fãs do ritmo dançaram ao som do Raimundinho e Forró Pé No Chão e Trio Poeirão.
PARCERIAS
Segundo dados da Secult, durante todos os dias de programação no Arraial da Maria Aragão foram envolvidos um total de 200 agentes públicos, entre grupamentos da Polícia Militar, Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros Civil e Militar, Blitz Urbana e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT).
Além disso, os arredores da praça contaram com a presença sistemática de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e viaturas dos Bombeiros, da Polícia Militar, Guarda Municipal e Blitz Urbana, além de servidores das Secretarias de Turismo e Cultura do município.
ESTRUTURA ECOLÓGICA
A novidade deste ano do Arraial da Maria Aragão foi o investimento em uma estrutura ecologicamente correta e sustentável que trouxe mais segurança e conforto para o público. Na lateral esquerda da praça, ficaram oito restaurantes, com estrutura em madeira sustentável plantada para este fim e telhas ecológicas, cuja durabilidade é de cinco anos. Foi eliminado o uso da palha nas barracas, como forma de preservação dos babaçuais. A madeira usada é certificada, as peças são pré-moldadas. E todo o material poderá ser reaproveitado. Na parte central do palco e nas partes frontais foram instalados três telões de led, que fizeram a transmissão ao vivo de todas as brincadeiras.

As atrações se revezaram em três espaços. Além do palco principal e plataforma central para as apresentações dos grupos, o arraial teve uma estrutura exclusiva para apresentação das bandas de forró pé de serra, a Arena do Forró. Neste espaço, com 30 barracas de alimentação, os pequenos comerciantes que atuaram nelas não pagaram qualquer imposto à Prefeitura de São Luís.
Ao todo foram oito restaurantes, 10 barracas para exposição do artesanato local, 30 barracas de alimentação, área reservada para idosos, gestantes e pessoa com deficiência física, banheiros químicos na parte esquerda do palco, Centro de Atendimento ao Turista, Sala de Imprensa e uma varanda panorâmica para convidados.
Para movimentar a economia criativa e aumentar o espírito empreendedor do produtor maranhense, o público e turistas participantes dos dias de festividades juninas tiveram a oportunidade de conhecer trabalhos dos artesãos ludovicenses nas Barracas do Artesanato. Com características peculiares, os profissionais expuseram produtos confeccionados com fibra de buriti, bordados em cerâmica, peças com personagens da cultura maranhense, entre outros.
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