Praça do Pantheon apresenta problemas
Além de rachaduras no piso, há pichações, sujeira e a ocupação de bancos por alguns moradores de rua, entre outras questões.
14/10/2014- Jornal O estado do Maranhão

Sujeira e rachaduras no piso
Apesar de ainda não ter sido entregue oficialmente pela Prefeitura de
São Luís, a Praça do Pantheon, localizada em frente à Biblioteca Pública
Benedito Leite, no centro da capital maranhense, já apresenta diversos
problemas em sua estrutura. A reforma, iniciada em setembro do ano
passado - e que deveria ter sido concluída em 90 dias - se estendeu por
mais de um ano, mas não atende totalmente ao objetivo esperado, que
seria revitalizar um dos espaços mais utilizados pela população de São
Luís. Bancos quebrados, pichações, lixo e rachaduras no calçamento são
apenas alguns dos problemas que podem ser facilmente constatados no
logradouro.
A reforma da Praça do Pantheon foi
iniciada em setembro do ano passado, por meio da Secretaria Municipal de
Urbanismo e Habitação (Semurh), com prazo de conclusão da obra em 90
dias. O logradouro deveria ter sido entregue à população em dezembro, o
que não aconteceu. Passado mais de um ano, os tapumes que cercavam o
espaço foram retirados há pouco mais de dois meses e a praça voltou a
ser de uso público da população.
As obras de
requalificação do espaço previam a colocação de novo calçamento,
substituição dos antigos bancos, recuperação dos canteiros, iluminação e
paisagismo. No entanto, problemas como rachaduras no piso do
logradouro, lixo, bancos quebrados e pichações desvalorizam o
investimento de R$ 324.104,92, que foi destinado à revitalização do
espaço.
Boa parte desses problemas é fruto de atos
de vandalismo de pessoas indiferentes à preservação de locais como a
Praça do Pantheon. O lixo que se acumula na praça é jogado pelos
transeuntes, que ignoram a presença das lixeiras instaladas no
logradouro. No piso, rachaduras se espalham por grande parte do
calçamento e, em algumas delas, tentativas de restaurações superficiais
podem ser constatadas. Além de pichados, os bancos estão sendo
utilizados como dormitórios para moradores de rua.
Para
a comerciante Lúcia Rezende, os atos de vandalismo praticados contra o
logradouro só trazem ônus à população. "Nós quase não temos bons espaços
públicos para usufruir, e algumas pessoas ainda fazem isso com o pouco
que temos, desvalorizam. É triste ver, principalmente, que as pessoas
não fazem coisas simples, como jogar o lixo na lixeira", reclamou.
Bustos
- A reforma da Praça do Pantheon inclui ainda a recolocação dos bustos
que ficavam no local, mas que foram retirados desde meados de 2005, a
pedido da Academia Maranhense de Letras (ACM), por causa do estado
precário do local e da ação contínua de marginais. As bases foram
reformadas, mas algumas delas já se encontram pichadas e são usadas como
bancos para estudantes. Os bustos só devem ser recolocados na praça
após a conclusão de uma nova reforma pela qual deve passar a partir de
dezembro.
O Estado entrou em contato com a
Prefeitura de São Luís para saber como é feito os serviços de limpeza e
fiscalização e preservação do espaço, e por meio de nota a Secretaria
Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) informou que a praça do
Pantheon ainda está passando por melhorias e que, tão logo estejam
finalizados os serviços, o logradouro será entregue definitivamente para
a população. A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
(Semosp) ressaltou que mantém agentes de limpeza realizando varrição e
catação de resíduos nas praças do Pantheon e Deodoro, no centro de São
Luís, e frisou que vai intensificar a fiscalização do serviço, a fim de
evitar o descarte indevido de resíduos no local e mantê-lo sempre limpo.
Saiba mais
A
Praça do Pantheon está incluída no pacote de obras de revitalização da
Rua Grande, que inclui ainda a Praça Deodoro, também no Centro. A obra é
uma das 44 que serão realizadas pelo PAC Cidades Históricas, com
investimento no valor de R$ 133 milhões, destinados à restauração e
revitalização de diversos pontos de São Luís. A realização das obras
está sob a supervisão da Superintendência Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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