Companhia de Dança Pulsar se apresenta no Pará
Expiação, espetáculo da companhia maranhense Pulsar Cia de Dança, se
apresenta no sábado e domingo, às 21h, no IV Encontro Contemporâneo de
Dança
Os encantos da dança contemporânea sob a perspectiva da morte iminente serão relembrados pela Pulsar Cia de Dança sábado (9) e domingo (10), a partir das 21h,no espetáculo Expiação, no Teatro Cláudio Barradas, em Belém (PA) durante o IV Encontro Contemporâneo de Dança. No sábado, além da apresentação, o grupo de dança realizará uma mesa-redonda com intermediação do diretor geral da Pulsar sobre a Dança Contemporânea no Maranhão, Aberlado Teles. No dia seguinte, a companhia de dança maranhense fará um momento de vivência com todos os participantes do encontro.
Idealizado e realizado pela Cia Experimental de Dança Waldete Brito, o IV Encontro Contemporâneo de Dança é um projeto constituído por um conjunto de ações pedagógico-artísticas, com aulas de técnicas contemporâneas de dança, apresentações cênicas, palestras, cursos e intercâmbio artístico com grupos de dança do Pará e grupos de outros estados.
Este conjunto de ações se delineia como atividades significativas para o contínuo aperfeiçoamento dos intérpretes criadores da dança no contexto paraense, que buscam novas oportunidades de experimentação e vivências no campo da cena contemporânea. “Tendo em vista a crítica positiva ao espetáculo Expiação, contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna/2013 e a experiência da Pulsar no cenário da dança contemporânea no Brasil, a presença da companhia seria de grande valia para nós que fazemos a dança no Pará, pois a Pulsar estará contribuindo com a troca de conhecimentos entre público e convidados, e mostrando a sua produção aos artistas da cidade de Belém”, diz Waldete Brito, coordenadora do Encontro.
“Para nós que fazemos a Pulsar e estamos inseridos no cenário da dança maranhense como uma grande referência, é de suma importância ter a Funarte, através do Prêmio Klaus Vianna 2013 como parceira para realização de mais esse projeto de turnê nacional, podendo assim, contribuir para expansão da dança maranhense e também intercambiar com profissionais de outros estados, este é um dos objetivos da Pulsar”, diz o diretor Abelardo Teles.
Espetáculo - Expiação foi inspirado em bilhetes suicidas verídicos e é um diálogo corporal contínuo, sem preconceitos ou renúncias, sem questionamentos ou afirmações, apenas movimentos como relatos de histórias que ora se distorcem ora se completam, se contradizendo em sentimentos antagônicos e inquestionáveis.
Se o movimento pode torna-se fala e alcançar lugares para além das fronteiras de nosso conhecimento, o suicídio pode ser visto como a prática de um ato de comunicação, em uma sociedade que o impede de comunicar-se, o conjecturando-se como único e último gesto de comunicação. Definições teóricas se alternam, se completam, se contradizem: as reticências, ou mesmo um ponto de interrogação, permanecem em desafio a uma resposta definitiva e exata. Não há uma única resposta por que o caminho do suicídio é o da ambiguidade.
A encenação de dança não assume um olhar de defesa ou crítica, apenas cumpre o papel de obra de arte que visa atribuir importância para além do campo da pertinência abrindo fissuras nas convenções e nos consensos que organizam tanto a vida pública quanto a íntima. Ao desconcertar os sentidos e subjetivar este desconcerto, a arte reconfigura o tema e a atitude em que se constrói o suicídio, reinventando as formas em que o mundo se estrutura e possibilitando, com isto, novos espaços para a existência.
A montagem é um movimento contemporâneo traduzido em dança, que transforma o suicídio em enigma e não requer decifração, pois é preciso torná-lo relevante e dar a visibilidade necessária para que as partes tornem-se o todo sem perder a voz.
Dirigido por Abelardo Teles e coreografia de Fran Mello, o espetáculo teve sua estreia há três anos no Teatro Arthur Azevedo com grande sucesso de público e crítica especializada sendo premiado como melhor espetáculo de Dança do Maranhão pelo Prêmio SATED – MA. Já participou de vários eventos e festivais como VI Semana Maranhense de Dança 2012, Mostra Guajajaras SESC 2012, Feira do Livro 2012, Conexão Dança e do Projeto Amazônia das Artes – SESC com a turnê pelas seguintes cidades: Palmas (TO), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Porto Velho (RO), Macapá (AP), Teresina (PI), Belém (PA), Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Boa Vista (RR).
Os encantos da dança contemporânea sob a perspectiva da morte iminente serão relembrados pela Pulsar Cia de Dança sábado (9) e domingo (10), a partir das 21h,no espetáculo Expiação, no Teatro Cláudio Barradas, em Belém (PA) durante o IV Encontro Contemporâneo de Dança. No sábado, além da apresentação, o grupo de dança realizará uma mesa-redonda com intermediação do diretor geral da Pulsar sobre a Dança Contemporânea no Maranhão, Aberlado Teles. No dia seguinte, a companhia de dança maranhense fará um momento de vivência com todos os participantes do encontro.
Idealizado e realizado pela Cia Experimental de Dança Waldete Brito, o IV Encontro Contemporâneo de Dança é um projeto constituído por um conjunto de ações pedagógico-artísticas, com aulas de técnicas contemporâneas de dança, apresentações cênicas, palestras, cursos e intercâmbio artístico com grupos de dança do Pará e grupos de outros estados.
Este conjunto de ações se delineia como atividades significativas para o contínuo aperfeiçoamento dos intérpretes criadores da dança no contexto paraense, que buscam novas oportunidades de experimentação e vivências no campo da cena contemporânea. “Tendo em vista a crítica positiva ao espetáculo Expiação, contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna/2013 e a experiência da Pulsar no cenário da dança contemporânea no Brasil, a presença da companhia seria de grande valia para nós que fazemos a dança no Pará, pois a Pulsar estará contribuindo com a troca de conhecimentos entre público e convidados, e mostrando a sua produção aos artistas da cidade de Belém”, diz Waldete Brito, coordenadora do Encontro.
“Para nós que fazemos a Pulsar e estamos inseridos no cenário da dança maranhense como uma grande referência, é de suma importância ter a Funarte, através do Prêmio Klaus Vianna 2013 como parceira para realização de mais esse projeto de turnê nacional, podendo assim, contribuir para expansão da dança maranhense e também intercambiar com profissionais de outros estados, este é um dos objetivos da Pulsar”, diz o diretor Abelardo Teles.
Espetáculo - Expiação foi inspirado em bilhetes suicidas verídicos e é um diálogo corporal contínuo, sem preconceitos ou renúncias, sem questionamentos ou afirmações, apenas movimentos como relatos de histórias que ora se distorcem ora se completam, se contradizendo em sentimentos antagônicos e inquestionáveis.
Se o movimento pode torna-se fala e alcançar lugares para além das fronteiras de nosso conhecimento, o suicídio pode ser visto como a prática de um ato de comunicação, em uma sociedade que o impede de comunicar-se, o conjecturando-se como único e último gesto de comunicação. Definições teóricas se alternam, se completam, se contradizem: as reticências, ou mesmo um ponto de interrogação, permanecem em desafio a uma resposta definitiva e exata. Não há uma única resposta por que o caminho do suicídio é o da ambiguidade.
A encenação de dança não assume um olhar de defesa ou crítica, apenas cumpre o papel de obra de arte que visa atribuir importância para além do campo da pertinência abrindo fissuras nas convenções e nos consensos que organizam tanto a vida pública quanto a íntima. Ao desconcertar os sentidos e subjetivar este desconcerto, a arte reconfigura o tema e a atitude em que se constrói o suicídio, reinventando as formas em que o mundo se estrutura e possibilitando, com isto, novos espaços para a existência.
A montagem é um movimento contemporâneo traduzido em dança, que transforma o suicídio em enigma e não requer decifração, pois é preciso torná-lo relevante e dar a visibilidade necessária para que as partes tornem-se o todo sem perder a voz.
Dirigido por Abelardo Teles e coreografia de Fran Mello, o espetáculo teve sua estreia há três anos no Teatro Arthur Azevedo com grande sucesso de público e crítica especializada sendo premiado como melhor espetáculo de Dança do Maranhão pelo Prêmio SATED – MA. Já participou de vários eventos e festivais como VI Semana Maranhense de Dança 2012, Mostra Guajajaras SESC 2012, Feira do Livro 2012, Conexão Dança e do Projeto Amazônia das Artes – SESC com a turnê pelas seguintes cidades: Palmas (TO), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Porto Velho (RO), Macapá (AP), Teresina (PI), Belém (PA), Rio Branco (AC), Manaus (AM) e Boa Vista (RR).
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