Agressoes contra jornalistas chegam a quase 100

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Agressoes contra jornalistas chegam a quase 100

G1, em São Paulo

Com mais quatro jornalistas feridos durante a cobertura do leilão do Campo de Libra do pré-sal, nesta segunda-feira (21), no Rio de Janeiro, chega a 96 o número de agressões a repórteres durante protestos no país desde o início da série de manifestações em junho, segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
O novo dado foi divulgado em nota de repúdio aos ataques feita pela associação na tarde desta segunda.
O leilão do pré-sal foi marcado pela tensão entre manifestantes e agentes da Força Nacional, do lado de fora do hotel onde aconteceu o evento. Durante a cobertura do protesto, ao menos quatro jornalistas ficaram feridos.
A Abraji contabiliza agressões que partiram de manifestantes e de policiais, além de prisões e situações em que os jornalistas foram hostilizados. Há repórteres agredidos mais de uma vez. Uma planilha disponibilizada no site lista todos os casos, com o nome do jornalista e o local, o veículo de comunicação, o tipo de agressão e a data.
Nos protestos do Campo de Libra, o fotógrafo Pablo Jacob, do jornal "O Globo", e o cinegrafista Marco Mota, da TV Brasil, receberam tiros de balas de borracha, disparados pelos agentes da Força Nacional. Já a repórter Aline Pacheco, da TV Record, levou um soco nas costas de um manifestante. O fotógrafo Gustavo Oliveira, da agência Demotix, foi atingido por uma pedrada.
"A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo condena todos os atos de violência contra jornalistas, sejam praticados por manifestantes ou por policiais. A Abraji cobra mais preparo das autoridades para agir de maneira a garantir o direito de a imprensa trabalhar – e não o contrário, como parecem vir fazendo. É inaceitável que o Brasil tenha quase 100 episódios de agressão, hostilidade ou prisão de jornalistas em pouco mais de quatro meses. Esse índice não é compatível com a democracia e fere o direito de toda a sociedade à informação", diz a nota.
A Abraji cita ainda as agressões ocorridas durante o ato feito por professores em greve na capital fluminense na semana passada e o caso da repórter Tatiana Farah, do jornal "O Globo", que foi alvo de dois disparos de bala de borracha durante a manifestação contra o uso de cachorros da raça beagle em testes farmacológicos em São Roque
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