Grupo Gay da Bahia inicia campanha para instalar museu erótico no Pelourinho

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Grupo Gay da Bahia inicia campanha para instalar museu erótico no Pelourinho

Grupo Gay da Bahia inicia campanha para instalar museu erótico no Pelourinho



Luiz Francisco
Especial para o UOL Notícias
Em Salvador



Ver em tamanho maiorImagens do diaFoto 31 de 40 - GGB (Grupo Gay da Bahia) faz campanha, dirigida a empresas privadas, órgãos públicos e pessoas em geral, para conseguir a doação de um imóvel em Salvador para a instalação do Museu da Sexualidade. ONG afirma que tem mais de 300 objetos, como o sapato com formato fálico da foto, catalogados Divulgação GGB
O Grupo Gay da Bahia (GGB) iniciou na tarde deste sábado (17) uma campanha nacional dirigida a empresas privadas, órgãos públicos e pessoas em geral para conseguir a doação de um imóvel em Salvador para a instalação do Museu da Sexualidade. Há dez anos o GGB iniciou a catalogação de diversas representações artísticas e populares nas áreas de escultura, pintura, livros e utensílios alusivos ao erotismo em todos os Estados do Brasil, além do México, Peru e Guatemala.

“Temos mais de 300 objetos catalogados e não dispomos de um espaço suficiente para fazer uma exposição”, disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira. “Nossa campanha é para conseguir um doador ou dinheiro suficiente para a compra de um imóvel, preferencialmente no Pelourinho (centro histórico de Salvador).” De acordo com Cerqueira, o GGB vai homenagear o doador “colocando o seu nome na sala principal do imóvel”.

O projeto do Museu da Sexualidade, ou Museu do Sexo, como está sendo chamado pelos integrantes do GGB, funciona de forma precária na sede da entidade. “Colocamos alguns poucos objetos em um estande, mas a maioria está depositada em caixas porque não temos um local específico”, disse Cerqueira. “Fiz uma viagem pela América Latina e observei a riqueza da qualidade das peças eróticas. A partir daí, visitei muitas cidades e constatei que muitos artesãos, principalmente da Bahia e Sergipe, fazem trabalhos retratando peças que estão no imaginário do brasileiro.”

Segundo o presidente do GGB, o museu também será um espaço permanente para a realização de palestras, debates, mostras individuais e coletivas para muitos artistas que têm no sexo a sua temática de trabalho, mas não dispõem de galerias ou curadores influentes para exibir e vender os seus trabalhos. “Também pretendemos usar o museu para oferecer cursos regulares para as pessoas que têm vontade de trabalhar com as artes, desde que o foco seja o sexo.”

Na opinião de Cerqueira, a exposição organizada dessa produção seria mais um incentivo para incrementar o turismo na Bahia. “Nossa proposta é conservar os bens culturais, não tem nada relacionado ao apelo pornográfico, que, muitas vezes, é associado de forma maldosa a iniciativas do gênero.”

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